IPT mostra que alimentos continuam encarecendo

12/05/2010

No último mês, o IPT – Índice de Preços Toledo, registrou uma deflação de 0,06%. A pesquisa realizada no dia 1º de abril constatou que o consumidor gastava R$ 329,58 para a compra de uma cesta básica em Presidente Prudente. Nesta pesquisa realizada no dia 3 de maio, este valor chegou à marca de R$ 329,39.

A maior queda ocorreu no grupo de Higiene Pessoal, registrando baixa de 17,82%.

Os produtos que mais contribuíram para esta queda foram papel higiênico 4un. 30 metros e shampoo 340-350ml, com reduções em seus preços de 51,18% e 6,40%, respectivamente.

O grupo de Artigos de Limpeza apresentou a segunda maior queda, registrando deflação de 4,80%. Desinfetante (tipo pinho) 500ml com baixa de 16,18% e sabão em barra 5 unid. 200g com redução de 10,82% em seus preços, foram os produtos que contribuíram para a queda dos preços no grupo.

Seguindo em direção contrária, o grupo de Alimentos apresentou alta de 3,39% nesta pesquisa. Os produtos que mais contribuíram para este aumento foram a batata(Kg), com alta de 34,23%, e o feijão carioquinha 1Kg, com alta de 31,60%.

Alguns produtos apresentaram uma significativa diferença de preços entre os estabelecimentos pesquisados, como no caso do tomate(Kg), com preços que variaram de R$ 1,19 a R$ 3,29, registrando uma variação de 176,47%, e a linguiça fresca (kg), com variação de 118,81%, cujos preços variaram de R$3,19 a R$6,98.

A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 48%, pois, comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 151,06. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço de cada produto, o total gasto seria de R$ 102,12, economizando assim R$ 48,94.

O IPT acumula uma alta de 6,58% nos últimos 12 meses.

A pesquisa teve a participação dos alunos: Edinaldo Vieira de Souza, Fernanda de Lima Bagli, Luis de Oliveira Coutinho Neto, Maria Luisa de Lima Pastorim, Mário Humberto Salvador Junior, Willian Hugo Corrêa dos Santos sob orientação do Economista Walter K. Dallari e da Supervisora de Prática Profissional Maria Lúcia Ribeiro da Costa.
 

Veja aqui a tabela.