IPT registra deflação de 1,19%

10/03/2009

No último mês, o Índice de Preços Toledo - IPT registrou uma deflação de 1,19%. A pesquisa realizada no dia 3 de fevereiro de 2009, constatou que o consumidor gastava R$ 311,48 para a compra de uma cesta básica, em Presidente Prudente. Nesta pesquisa, realizada no dia 2 de Março, este valor chegou à marca de R$ 307,77.

Quando comparada com a pesquisa realizada em 17 de fevereiro de 2009, percebe-se que o preço da cesta básica se manteve estável na última quinzena, com uma inflação de apenas 0,0032%. Naquela data o consumidor pagava R$307,76, ou seja, R$0,01 menos que na pesquisa recente.


A maior queda ocorreu no grupo de Alimentos, registrando 2,35%.


Alcatra kg / peça e Lingüiça fresca (kg) foram os produtos que mais contribuíram para esta queda, com reduções em seus preços de 15,53% e 11,59%, respectivamente. Vale ressaltar que o feijão tipo carioquinha sofreu redução de 10,93%, em contrapartida, os grupos de Artigos de Limpeza e Higiene Pessoal, constataram aumentos de 6,63% e 1,30%, respectivamente.

No grupo de Alimentos, mesmo ocorrendo deflação, há mercadorias que obtiveram aumentos significativos, como o açúcar  5 kg Cristal, que obteve elevação de 40,98%.


Alguns produtos apresentaram uma significativa diferença de preços entre os estabelecimentos pesquisados, como no caso da batata Kg, cujos preços variaram de R$ 0,89 a R$ 1,82, registrando uma variação de 104,49%.


A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 57%, pois, comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 139,83. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço de cada produto, o total gasto seria de R$ 88,90, economizando, assim, R$ 50,93.

O IPT acumula uma alta de 9,02% nos últimos 12 meses, uma queda expressiva com relação às pesquisas anteriores.

A pesquisa teve a participação dos alunos: Edinaldo Vieira de Souza, Fernanda de Lima Bagli, Gabriela Carbonera Santos, Maria Luisa de Lima Pastorim e Samuel Barros Cordeiro, sob orientação do economista, Walter K. Dallari e da supervisora de Prática Profissional, Maria Lúcia Ribeiro da Costa.
 

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