IPT regista deflação de 5,21%

04/09/2008

No último mês, o Índice de Preços Toledo - IPT registrou uma deflação de 5,21%. No dia 31 de julho de 2008, o consumidor gastava R$ 312,55 para comprar a cesta básica regional. Já no dia 2 de setembro de 2008, este valor atingiu o total de R$ 296,27.

Quando comparado o valor do salário mínimo nacional com o valor da cesta básica regional, constatamos que no dia 31 de julho de 2008, o trabalhador que ganha um salário mínimo tinha que trabalhar 22 dias e meio para comprar uma cesta básica, para uma família de 4 pessoas. No dia 2 de setembro de 2008, com o mesmo salário mínimo, o trabalhador compromete 21 dias e meio, ou seja, com esta queda de preços o assalariado economizou praticamente um dia de trabalho por mês, para compor os gastos com a cesta básica.


Nesta pesquisa, o grupo de Alimentos apresentou a maior queda, registrando 6,68%. Os produtos que mais contribuíram para tal fato foram o Tomate (Kg), a Batata (Kg) e o Queijo Mussarela (Kg), com reduções nos preços de 52,21%; 25,93% e 15,01%, respectivamente.
Em contrapartida, o único grupo que apresentou alta foi o de Higiene Pessoal, apresentando 2,79%. Os produtos que mais contribuíram para esta elevação foram o Absorvente Aderente (8 unidades), o Sabonete (90 - 100g) e o Papel Higiênico (4 un 30m), com elevações de 16,83%; 10,68% e 10,27%.


Alguns produtos registraram uma variação de preços entre estabelecimentos acima dos 100%, como é o caso do Alho a granel, sendo encontrado o menor preço de R$2,90 e maior de R$ 9,90, obtendo uma variação de 241,38%.


A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 49%, pois, comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 132,73. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço de cada produto, o total gasto seria de R$ 89,05; economizando, assim, R$ 43,68. O IPT acumula uma alta de 15,42% nos últimos 12 meses.

A pesquisa teve a participação dos alunos: Diego Fachiano Neves, Gabriela C. Santos, Murilo K. M. Haga, Samuel Barros Cordeiro e Thiago S. Yassuda, sob orientação do economista, Walter K. Dallari e da supervisora de prática profissional, Maria Lúcia Ribeiro da Costa.


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