Programa escola da família

27/05/2004

Toledo/PP custeia educadores universitários

Em junho de 2003, a Secretaria de Estado da Educação do Governo do São Paulo, em parceria com a UNESCO e apoio do Instituto Ayrton Senna, lançou o Programa Escola da Família.
O objetivo do Programa é, basicamente, reverter o quadro de criminalidade da sociedade paulista e consiste na abertura de todas as escolas públicas estaduais, nos finais de semana, transformando-as em centros comunitários, a fim de atrair os jovens e suas famílias para um espaço destinado à prática da cidadania, por meio do desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e esportivas.
Para concretizar essa proposta, a Seduc conta com a parceria de instituições privadas de ensino superior. São alunos das instituições de ensino superior - IES privadas, que atuam como Educadores Universitários junto às escolas públicas estaduais.
Selecionados pelo próprio Programa, os Educadores Universitários têm 50% das mensalidades subsidiadas pelo primeiro, até o limite de R$ 267,00 (duzentos e sessenta e sete reais) e o restante é complementado pelas próprias Faculdades. Portanto, a participação da IES é de 50%, no mínimo, sobre o valor das mensalidades. Ex: se a mensalidade é de R$ 600,00, o PEF responde por R$ 267,00 e a Faculdade, por R$ 333,00.
A verba correspondente ao PEF é encaminhada às Faculdades, a quem cabe prestar contas junto aos gestores do primeiro, mediante comprovação do comparecimento do aluno na escola onde o mesmo deve desenvolver suas atividades.
Os critérios para escolha dos alunos que atuam junto ao programa são os seguintes: deve ter cursado as 3 (três) séries do Ensino Médio na rede pública estadual; não pode ser beneficiário de outra forma de custeio do curso superior; deve dedicar-se 20 horas/semanais ao PEF, sendo 16 durante os finais de semana e 04 durante a semana para capacitação e planejamento.
As IES privadas que aderiram ao Programa Escola da Família cumprem pois, seu papel de agentes transformadores da sociedade, considerando-se que são parceiras do governo estadual num projeto pioneiro de inclusão social, que visa estabelecer um novo modelo de relação entre as escolas e a comunidade por meio das ações desenvolvidas por alunos universitários oriundos das camadas menos favorecidas da população.