Em julho, pesquisa registra 4,71% de deflação na cesta básica

O 14º IPT (Índice de Preços Toledo) registrou uma deflação de 4,71% na cesta básica, em relação à primeira quinzena do mês anterior. Ou seja, o consumidor que gastava R$ 978,49, para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta, em média, R$ 932,35.

A pesquisa, desenvolvida pela Empresa Júnior da Toledo Prudente, foi aplicada em sete supermercados de Presidente Prudente, no dia 27 de julho.

Confira a pesquisa na íntegra!

O “grupo de higiene pessoal” apresentou uma deflação de 6,01%, destacando o papel higiênico (4 unidades 30m/folha simples) com diminuição de 19,31% e o absorvente aderente (8 unidades), com decréscimo de 9%.

Seguindo a tendência de baixa, o “grupo de alimentos” apresentou uma deflação de 4,99%, com destaque para o frango resfriado inteiro (kg), que teve queda de 30,97% e a batata (kg), com uma diminuição de 28,18%.

Por fim, o “grupo de artigos de limpeza” apresentou uma inflação de 0,55%, em que a água sanitária (1l) teve aumento de 7,23% e o sabão em pó (1kg), com acréscimo de 5,07%.

Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como a margarina (500g), que variou entre R$ 2,40 e R$ 8,98, resultando numa diferença de 274,17%, e o desinfetante (fragrância pinho/500ml), que foi de R$ 2,45 a R$ 7,39, com uma diferença de 201,63%.

A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 58%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 434,05. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 275,35, economizando assim, R$ 158,70.

A pesquisa teve a participação de três alunos da Toledo Prudente: Larissa Ramos do Carmo, Rayssa Bastos Ramos e William do Mar Silva. Os trabalhos foram orientados pela supervisora de Práticas Profissionais Victoria Gonçalves Trevizan.

Sobre o IPT    

O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.  

Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.