Pesquisa volta a registrar inflação no preço da cesta básica

O 8º IPT (Índice de Preços Toledo) de 2023, realizado pela Empresa Júnior da Toledo Prudente, constatou uma inflação de 3,78%, em relação ao resultado da segunda quinzena do mês anterior, ou seja, o consumidor que gastava R$ 983,49 para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta em média, R$ 1.020,67.

A pesquisa foi aplicada em sete supermercados de Presidente Prudente, no dia 28 de abril.

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O “grupo de artigos de limpeza” apresentou uma inflação de 8,87%, com destaque para o desinfetante (fragrância pinho/500ml), com aumento de 24,94%, e o detergente líquido (500ml), com acréscimo de 8,15%.

Seguindo a tendência de alta, o “grupo de alimentos” apresentou uma inflação de 4%, com destaque para o alho (kg), que teve aumento de 72,46%, e o tomate (kg), com alta de 40,88%.

Por fim, o “grupo de higiene pessoal” apresentou uma deflação de 1,48%, em que o desodorante spray (90-100ml) teve redução de 11,72% e o shampoo (340-350ml), com baixa de 8,18%.

Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o absorvente aderente (8 unidades), que variou entre R$ 1,29 e R$ 5,49, resultando numa diferença de 325,58%, e o sabão em pó (1kg), que foi de R$ 3,99 a R$ 11,98, com uma diferença de 200,25%.

A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 56%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 461,34. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 295,22, economizando assim, R$ 166,12.

A pesquisa teve a participação de quatro alunos da Toledo Prudente: Rafael Kenji Hirata, Larissa Ramos do Carmo, Rayssa Bastos Ramos e William do Mar Silva. Os trabalhos foram orientados pela supervisora de Práticas Profissionais, Beatriz de França Pasoti.

Sobre o IPT   

O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.

Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.