PREÇOS LÁ EM CIMA

Artigos de limpeza apresentam alta de 6,18% em Supermercados de Presidente Prudente

Produtos como desinfetante e sabão em pó subiram 20,07% e 18,66%, respectivamente.

Vinícius Coimbra

27/01/2023

Uma inflação de 0,73% foi registrada pelo IPT (Índice de Preços Toledo), neste mês de janeiro. O consumidor que gastava R$ 1.010,71 para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta, em média, R$ 1.018,11, em relação ao resultado da segunda quinzena do mês anterior.


O “grupo de artigos de limpeza” apresentou uma inflação de 6,18%, destacando-se o desinfetante (fragrância pinho/500ml) com acréscimo de 20,07% e o sabão em pó (1kg) com aumento de 18,66%.


Confira a pesquisa na íntegra!


Seguindo a tendência de alta, o “grupo de higiene pessoal” apresentou uma inflação de 5,16%, com destaque para o papel higiênico (4 unidades 30m/folha simples) que teve aumento de 13,77% e o creme dental (90g) com alta de 12,88%.


Por fim, o “grupo de alimentos” apresentou uma deflação de 0,12%, onde a cebola (kg) teve diminuição de 42,08% e o tomate (kg) com decréscimo de 20,64%.


Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o absorvente aderente (8 unidades) que variou entre R$ 1,49 e R$ 5,99, resultando numa diferença de 302,01% e o vinagre (750ml), que foi de R$ 1,49 à R$ 3,69, com uma diferença de 147,65%.


A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 61%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 467,06. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 290,56, economizando assim, R$290,36.


Sobre o IPT  

O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.


Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.