DIREITO NA PRÁTICA

Júri simulado relembra caso Carandiru em atividade prática aberta à comunidade

Evento acontece em 16 de maio e recebe alunos do Ensino Médio e interessados pelo tema; inscrições são gratuitas e limitadas.

Bárbara Munhoz

27/04/2022

Com o propósito de aproximar alunos e comunidade das práticas jurídicas por meio de reproduções cotidianas, a Toledo Prudente realizará, na segunda-feira (16), um júri simulado com o tema “Estação Carandiru”, em alusão ao fato que, em 2022, completa 30 anos. O evento, iniciado às 19h, no Salão Nobre, é aberto a interessados pelo assunto e possui vagas limitadas.


As inscrições para o público externo, incluindo alunos do Ensino Médio e comunidade, podem ser feitas clicando aqui.  


Protagonizado pelo 2º termo de Direito, por meio das disciplinas “Introdução ao Direito II” e “Direito Penal II”, ministradas por Lucas Noya e Fernanda Madrid, o momento busca estimular o raciocínio lógico jurídico dos alunos participantes, bem como sua argumentação, oratória e também o silogismo entre o conteúdo teórico e a prática forense. 


Todas essas competências serão trabalhadas em uma simulação do Tribunal de Júri, instante em que a decisão de condenar ou absolver pessoas acusadas por crimes dolosos contra a vida, ou seja, com intenção de matar, é compartilhada entre juiz e cidadãos que aceitam participar de forma voluntária.


Do latim “jurare”, a palavra “júri” significa “fazer juramento”, compromisso que alunos do Ensino Médio, da área jurídica e demais interessados pelo assunto firmarão ao integrarem o júri popular.   


“O júri simulado é tradição no curso, sendo de extrema relevância para desenvolver nos estudantes habilidades e competências essenciais ao operador do Direito. Optou-se pelo tema ‘Carandiru’ justamente por ser complexo e exigir dos alunos atenção redobrada aos detalhes e uma linha de defesa bem estruturada”, destaca Lucas Noya, professor do curso e organizador do evento. 


Massacre do Carandiru


O fato, que ocorreu em 2 de outubro de 1992, foi desencadeado devido a uma rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, popularmente conhecida como Carandiru, em referência ao bairro em que era localizada. 


Sob o comando do Coronel Ubiratan, cerca de 300 homens da Polícia Militar do Estado de São Paulo interviram, na tentativa de controlar a ação, o que resultou na morte de 111 detentos, de acordo com dados oficiais. 


Alunos do Ensino Médio: inscrevam-se aqui!