Opinião

Sociedade em rede: a vida digital

30/08/2022

Você já refletiu sobre a vida no universo digital? Pode parecer algo distante, mas não é. A pandemia transformou completamente a realidade, forçando países, pessoas e relações a se adaptarem para sobreviver. Apesar do isolamento social, a vida precisava continuar. E aqui está a transformação digital na sua vida, na medida em que ações cotidianas como acesso aos bancos, contratações de serviços, home office, educação, consultas médicas, compras, alimentação, acesso à informação, relacionamentos, tudo migrou para a rede. Estima-se que a evolução digital ocorrida no período da pandemia levaria até 5 anos para acontecer, em situação de normalidade. Mais de 81% da população brasileira passou a utilizar a internet, colocando em circulação 242 milhões de aparelhos smartphones. Nunca se precisou tanto de profissionais relacionados à tecnologia, havendo anualmente aproximadamente 24 mil cargos aguardando ocupação.


A digitalização da vida é o legado deixado pela pandemia, e a transformação digital não para de acontecer. Exemplo disso é o chamado metaverso, o real em simbiose com o digital, a transferência das relações para a realidade virtual. Favorável ou não, fato é que não podemos ignorá-lo. Diversas profissões estão se redesenhando para atuar na rede. Se negocia no metaverso, compra-se imóveis e moedas digitais, desenvolvem-se projetos arquitetônicos (isso mesmo, verdadeiras cidades estão se reproduzindo na plataforma digital). Pessoas se transformam em avatares, com roupas caras, veículos importados, festas e reuniões sociais, tudo num mundo completamente feito de dados e softwares. Não longe disso, os tribunais brasileiros já usam inteligência artificial na condução dos processos judiciais, e os serviços médicos e de reabilitação migraram para o uso da realidade virtual.


Não há mais como retroceder, o digital chegou para transformar as relações humanas, de modo que é preciso repensar as profissões. A conexão com o novo deve acontecer na velocidade dos cliques na internet, ou ficaremos para trás.

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Carla Destro

Supervisoras de Monografia da Toledo Prudente Centro Universitário