Opinião

E o preço nas alturas!

18/03/2022

Uma “voltinha” pelo supermercado, alguns produtos na cesta e, pronto! Não é preciso muito para que, ao passar pelo caixa, a conta fique mais do que o esperado. Você já deve ter esboçado frases ou palavras que expressam a indignação do aumento dos preços, né?


Pois é, e o aumento é percebido com facilidade, não só nos supermercados, mas em postos de combustíveis, prestadoras de serviços, enfim, um problema que se reflete em todos os setores. Questão essa que pesa no orçamento das empresas e, claro, no bolso do consumidor.


Para se ter uma ideia, os dados do último IPT (Índice de Preços Toledo) constatam que o consumidor gasta, hoje, cerca de R$ 950 para a compra da cesta básica. Uma inflação de 3,78% em comparação com a última pesquisa.


Se pararmos para checar a pesquisa com o mesmo período do ano passado, vamos averiguar que o consumidor final pagava uma média de R$ 820 no total de produtos de uma cesta básica.


Outro fator que devemos levar em conta é a guerra da Rússia contra a Ucrânia. O crescimento dos custos, decorrente à guerra virou motivo de grande preocupação, isso deve refletir um aumento dos valores nos próximos meses. Os preços internacionais já cresceram 20%, desde o começo de 2022, e devido à guerra, tendem a subir ainda mais. Um dos itens que podem impactar é o fertilizante, uma vez que o Brasil importa, uma média de 20%, da Rússia.


Além disso, com o crescimento no preço do trigo, parte dos produtos vendidos no supermercado deve sofrer inflação, já que o trigo é utilizado na produção de muitos produtos consumidos por nós, como massas, pães, bebidas.


Vale ressaltar que, ainda mais neste momento, o consumidor pode e deve pesquisar os preços, pois, devido às promoções, variedades e disponibilidade de produtos nos estabelecimentos, alguns artigos apresentam uma considerável diferença de valores entre os locais pesquisados.


É claro que é preciso levar outros quesitos em consideração, quando falamos em pesquisa de preços como, por exemplo, o deslocamento - pois o preço dos combustíveis impacta diretamente a inflação. Mas, ainda assim, vale fazer a listinha de supermercado, destacando os itens necessários - uma boa estratégia para economizar dinheiro e tempo.


Uma dica bacana é ficar de olho nas redes sociais dos supermercados. Hoje, muitos usam as redes para se comunicar com os consumidores, divulgando promoções e ofertas dos produtos disponíveis. Ainda, vale ressaltar a importância da utilização das tecnologias, como apps – que ajudam a comparar os preços nos supermercados.

Autor (a):
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Fernanda de Lima Bagli

Mestre em Administração com especialização em Gestão de Pessoas e Gestão de Projetos. Supervisora de prática profissional da Empresa Junior Toledo, professora dos cursos de Negócios e tutora da EAD da Toledo Prudente Centro Universitário.