A incessante busca pela inovação

Empresas sempre precisaram demonstrar sua capacidade frente à velocidade imposta pelo mercado. Em tempos de pandemia, mais do que nunca, foi necessária a busca pelo rápido equilíbrio em um ambiente instável, progressivamente tecnológico, com um público exigente por soluções práticas e dinâmicas.

A inovação leva à diferenciação, ao mesmo tempo, que é uma questão de sobrevivência. Não necessariamente envolve o uso intensivo de tecnologias, e sim a quebra de paradigmas, o que diz respeito à constante busca de adequação e antecipação às necessidades do mercado. Celulares com acesso à internet controlados diretamente na tela já foram considerados grandes inovações; hoje representam um requisito mínimo.

A integração entre sociedade e tecnologia potencializa práticas já conhecidas e inova outras. A economia colaborativa é um bom exemplo, maximizando o consumo de produtos e serviços, sem envolver a propriedade do bem. Mas isso ainda ocorre de forma passiva, pois cliente e fornecedor precisam demonstrar seu interesse em uma plataforma tecnológica. Com as novas tecnologias, capazes de trabalhar com dados não estruturados (como imagem, vídeo, voz) e com a evolução da Internet das Coisas (IoT) essa integração pode ser sugerida de forma autônoma (sem participação humana) pelo uso de ferramentas de predição que poderiam identificar que um imóvel está há alguns dias sem consumo de energia, enquanto um potencial cliente pesquisou passagens para o mesmo destino.

Pois é! Há uma conjunção de fatores que mostram que o ápice das inovações ainda está por vir! O que os meteorologistas chamam de “tempestade perfeita”, o que Paulo Coelho chama de “Conspiração do Universo”, revela um cenário em que a Cloud Computing (Computação na Nuvem) associada às tecnologias IoT, à chegada da velocidade da rede 5G, às ferramentas Big Data Analytics (ferramenta de análise de dados não estruturados) e a uma estrutura familiar composta por gerações extremamente conectadas podem trazer possibilidades praticamente infinitas e que demandarão muito mais agilidade por parte das empresas.