MALA CHEIA

Alunos da Toledo Prudente retornam de viagem a SP com bagagem cheia de conhecimento

Estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores e Engenharia de Produção foram até São Paulo visitar locais que contribuem para o seu aprendizado.

Julhia Marqueti

18/04/2023

Aprender e praticar o que aprendem com os professores em uma viagem é muito mais legal!  Sobre isso, os alunos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores e Engenharia de Produção, da Toledo Prudente, concordam em número e grau.


Afinal, 40 deles neste final de semana voltaram de São Paulo e trouxeram na bagagem muito conhecimento que contribuirá para sua formação. Eles puderam visitar locais como a Pinacoteca, bairros históricos como a Liberdade e Bixiga, a fábrica de detergentes Ypê, o Teatro Municipal, a Bolsa de Valores, entre outros.


E não apenas visitar, como desbravar a história de cada espaço e tudo o que é produzido ali, como é no caso das fábricas. O grupo foi acompanhado pelos professores Luciano Osako, Alfredo Zaia e Roberto Bertoncini, este que destaca importância deste tipo de evento para os alunos.


“Sair da casa e descobrir novos horizontes é a grande contribuição da viagem, que pode ser feita rodeando um quarteirão ou se arremessando no mundo. Tudo o que está nos livros, está no mundo, então estas viagens didáticas produzem a maravilha de um olhar capacitado de olhar as coisas diretamente”, destaca Bertô, como é conhecido pelos alunos.


Como descrito pelo professor, descobrir o novo foi uma das melhores experiências na viagem. No caso do aluno do 5° termo de Arquitetura, Henrique Fernandes Ferreira, a viagem superou o levou alugares que nunca havia ido, como foi o caso do museu. E, após conhecer todos os locais por onde passaram, ele afirma que a viagem superou suas expectativas.


“Toda interação que tivemos com os outros termos e curso, os locais visitados e os caminhos percorridos, vivenciar a arquitetura de outras décadas e contextos é excelente. Quando andávamos pelos pontos, pude enxergar diversos detalhes com significados e nem sempre por simplesmente estética. Além disso, a questão dos usos e funcionalidades dos edifícios são pontos específicos que devo me aprofundar ainda mais”, conta Henrique.


Por dentro da visita da Arquitetura e Urbanismo e Design

Os alunos de Arquitetura e Urbanismo e Design puderam conhecer o Centro de São Paulo, o Teatro Municipal, o Farol Santander, a Praça das Artes, o SESC, o Centro Cultural Banco do Brasil, a Vila Itororó, a Casa de Dona Yaya, entre tantos outros.


Para o professor Alfredo Zaia, um local específico não pode ser dado como a melhor parte da viagem, assim como, uma outra visão pode ser tirada do passeio repleto de conhecimento.


“Dos locais que visitamos o mais interessante, na minha opinião, é a relação dos espaços arquitetônicos com o meio urbano. Ou seja, a própria cidade. Conhecer os teatros, as salas de espetáculo, parques e outros lugares se relacionam com o meio urbano, a sociedade, etc... foi uma experiência única vivenciar a cidade e poder passar isso tudo aos alunos”, explica.


Sobre vivenciar a cidade, o aluno do 5° termo de Arquitetura, Carlos Henrique, destaca o quão engrandecedor foram as visitas.


“Não tenho palavras para descrever o quão engrandecedor foi essa visita na cidade de São Paulo, de forma profissional e pessoal. Seja conhecendo a arquitetura clássica de séculos, ou obras modernas concebidas a 30/40 anos atrás, é uma experiência mais que necessária para nossa carreira como futuros profissionais da área da construção, pois agrega em relação a repertório e refina nossa capacidade de concepção de projetos”, explica o aluno.


Por onde andou a Engenharia de Produção

Já do lado dos alunos de Engenharia de Produção, as visitas foram na Fábrica de Detergentes Ypê, Ambev, Bolsa de Valores, Prédio Santander, Museu do Futebol, Sala São Paulo, Av Paulista e Parque Ibirapuera.


E a indecisão sobre o melhor local que foi visitado, permanece. Segundo o professor Luciano, seria injusto destacar apenas uma visita.


“Todas as visitas técnicas foram especiais, cada qual mostrou aspectos técnicos diferenciados aos alunos, por este motivo seria injustiça elencar apenas um. Este tipo de experiência é vital para que o aluno veja com os próprios olhos algo que foi ensinado somente em sala de aula, e esse tipo de interação é algo que eles levarão para toda sua vida pessoal e profissional”, explica o professor.


Experiência única para quem já tem muita experiência

É claro que os alunos puderam aprender muito com a companhia dos professores. Mas, por outro lado, os docentes também aproveitaram os momentos para se conectarem ainda mais com os estudantes e, é claro, colocar ainda mais experiência na bagagem.


Para o professor Luciano, sair da sala de aula já é uma vivência diferenciada.


“A viagem contribuiu muito para a formação docente, as ações em campo engrandecem o repertório do profissional docente. Para os alunos a proximidade com o professor é importante para criar uma conexão mais amigável e de engajamento com o conhecimento técnico do professo”, destaca.


Já para Roberto Betoncini, a viagem deu a oportunidade de ele ter a certeza de que o futuro das profissões que estavam presentes está dentro de sala de aula e, claro, sendo bem conduzida.


“Esses momentos justificam todo o empenho no trabalho didático.  Ver nossos alunos respondendo brilhantemente os estímulos, as perguntas sobre as diferentes visitações e apresentando, após, comentários cheios de alegria e vitalidade nos mostra que futuro realmente está em nossas mãos”, finaliza.