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Segunda graduação: vale a pena?

Os alunos Andressa Nardi, Gracielly Aragão e Vitor Ghizzi lançaram-se a essa nova jornada, repleta de conhecimento.

Bárbara Munhoz

08/07/2022

Já se imaginou começando uma segunda graduação? Para além da expansão de conhecimento ou do domínio de áreas correlatas, a escolha de reingressar no Ensino Superior reflete o autoconhecimento e a maturidade profissional de quem se lança a essa nova jornada, habilidades necessárias ao desenvolvimento de visões estratégicas de mercado.


Entre os motivos para a escolha de ocupar novamente as cadeiras da faculdade estão a vontade de aprender algo diferente e a necessidade de fugir da zona de conforto, desafiando-se em novas áreas. Assim aconteceu com o cirurgião dentista e, agora, estudante de Direito da Toledo Prudente, Vitor Ghizzi.


Com o desejo de lutar pela justiça e igualdade pulsando cada vez mais forte, o jovem enxergou na segunda graduação uma oportunidade de colocar em prática um sonho de criança. Apaixonado por ler e escrever, ele revela que hoje, aos 33 anos, é mais fácil absorver conhecimento e desenvolver atividades científicas, levando em consideração sua experiência acadêmica anterior. 


“A segunda graduação abre um leque ainda maior de opções, seja com a possibilidade de mudar definitivamente de carreira ou exercê-las simultaneamente. Não há como negar que as opções profissionais passam a ser maiores. De todo modo, o exercício de qualquer profissão se torna mais humano e completo a partir do momento em que estudamos e compreendemos diferentes áreas do conhecimento”, completa. 


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Já para Andressa Nardi (foto 1), auditora interna e egressa do curso de Administração do Centro Universitário, é necessário que, depois de graduado, o profissional continue buscando especializações daquilo que mais sente prazer em fazer, assim, o conhecimento não se torna obsoleto. Além disso, também é preciso estar atento às mudanças de perspectiva que a segunda graduação proporciona.  


“Minha maturidade sobre assuntos de vários aspectos, não só profissionais ou acadêmicos, mas também pessoais, é notável. Hoje, eu tenho outra visão de mundo. Quando entrei na primeira faculdade, minha intenção era concurso público, hoje eu já quero empreender”, afirma a estudante de Ciências Contábeis


Dois é bom, três é demais!


Há aqueles que vão além e buscam o terceiro diploma, como é o caso de Gracielly Aragão (foto 3). A assistente administrativa, que já é graduada em Administração e Ciências Contábeis, pela Toledo Prudente, visa, agora, a conclusão do curso tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da EAD (Educação a Distância). 


Ela, que reflete sobre a mudança de carreira há algum tempo, viu-se atraída pelo dinamismo latente na área da tecnologia. Além disso, considerou o alto índice de empregabilidade e remuneração na área, além, é claro, do desafio em aprender algo totalmente diferente do que já havia feito. 


“É um ótimo complemento para o que já aprendemos e, ao mesmo tempo, é descobrir que se tem muito o que aprender. O contato com outras pessoas, com idades e experiências diferentes, é essencial para a formação”, ressalta. 


Nunca é tarde!


“Enquanto há sonhos, há vida. Podemos sonhar os mesmos sonhos desde que nascemos, ou podemos descobrir novas aptidões e desejos conforme crescemos e passamos a nos conhecer melhor. De um modo ou de outro, está tudo bem, o importante é que trilhemos o nosso caminho colocando amor e dedicação em tudo que nos dispomos a fazer”, conclui Vitor Ghizzi.